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Governo exonera Pazuello e nomeia Marcelo Queiroga como ministro da Saúde

Governo exonera Pazuello e nomeia Marcelo Queiroga como ministro da Saúde

Marcelo Queiroga tomou posse em uma cerimônia reservada no Palácio do Planalto, mesmo antes de ter seu nome confirmado na publicação oficial do governo

Publicado em 23 de março de 2021 às 16:05- Atualizado há 4 anos

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Marcelo Queiroga, escolhido como novo ministro da Saúde do governo Bolsonaro
Marcelo Queiroga, escolhido como novo ministro da Saúde do governo Bolsonaro. (Marcos Oliveira/Agência Senado)

O governo federal publicou nesta terça-feira (23), edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) para formalizar a nomeação do médico cardiologista Marcelo Queiroga como ministro da Saúde, no lugar do general Eduardo Pazuello. Queiroga é o quarto titular da pasta na gestão de Jair Bolsonaro. Ele tomou posse hoje mais cedo, em uma cerimônia reservada no Palácio do Planalto, mesmo antes de ter seu nome confirmado na publicação oficial do governo.

Queiroga foi anunciado como novo chefe da pasta na última segunda-feira (15), após dias de números recordes da pandemia da covid-19 no País. Sua nomeação era esperada para o dia seguinte, mas não ocorreu. O Estadão/Broadcast mostrou que médico aparece nos registros da Receita Federal como sócio de três empresas, das quais em duas era identificado com sócio-administrador, o que estava atrasando a nomeação.

Além da ligação de Queiroga com as empresas, o destino de Pazuello também travava a oficialização da mudança no comando da pasta. Conforme o Estadão/Broadcast mostrou, Pazuello deve assumir a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que pode sair do Ministério da Economia e ir para o guarda-chuva da Secretaria-Geral da Presidência.

Mas, conforme o Broadcast Político apurou, ao menos cinco ministros entraram em campo para tentar dissuadir Bolsonaro da ideia. A avaliação é de que não há tempo a perder na agenda de concessões, e que dar o posto ao general, cuja atuação no Ministério da Saúde era criticada, pode ser fatal para a imagem da gestão Bolsonaro nessa área.

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