Nesta segunda-feira (1º), usuários nas redes sociais relataram a inclusão pela Google de mensagens contrárias ao PL das Fake News na sua página inicial, em comunicados direcionados a produtores de conteúdo e por meio de anúncios em outras plataformas. No site, um link aparece embaixo da caixa de busca, com os dizeres: "O PL das fake news pode piorar sua internet".
De acordo com matéria do jornal O Globo, o governo federal decidiu apurar se a empresa está usando práticas abusivas nesse seu posicionamento contra o projeto. O ministro da Justiça, Flávio Dino, publicou nas suas redes sociais que vai encaminhar o assunto à análise da Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça, "à vista da possibilidade de configuração de práticas abusivas das empresas".
A plataforma foi procurada pela reportagem da Folha de S.Paulo e negou que esteja privilegiando links contra o PL em seu buscador e afirmou que seus sistemas de ranqueamento se aplicam para todas as páginas da web, incluindo aquelas que administra.
A PL das Fake News, que regulamenta as plataformas digitais e estabelece obrigações aos provedores de redes sociais, sofre resistência das grandes empresas de tecnologia, que iniciaram uma ação junto a parlamentares para evitar a votação da matéria, marcada para esta terça-feira (2) na Câmara dos Deputados.
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