Articuladores do Palácio do Planalto tentam destravar a indicação do ex-ministro André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF) até novembro no Senado. O presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP), resiste a marcar a sabatina e mantém o nome na "geladeira" desde agosto.
Para solucionar o impasse, aliados do presidente Jair Bolsonaro tentam promover uma reunião entre Alcolumbre e o chefe do Planalto para os próximos dias. Além disso, querem um encontro entre o senador e Mendonça, como é praxe após uma indicação ao STF.
Até agora, o presidente da CCJ se recusou a se reunir com o indicado, que por sua vez tem mantido conversas com os demais senadores. "O único jeito de acabar com essas confusões todas é o Davi encontrar com o André, que já deve ter feito umas três maratonas", disse o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), ao Broadcast Político.
O líder do governo alimenta expectativas de que a data da sabatina seja anunciada ainda nesta terça-feira, 19, mas ainda não há sinais concretos. O Planalto pressiona Alcolumbre a agendar a sabatina em novembro, após a semana do feriado do dia 2. Senadores pediram uma intervenção do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que até agora tem defendido a sabatina, mas evitado "passar por cima" de Alcolumbre na CCJ.
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