SÃO PAULO - Um guarda-civil, identificado como Henrique Marival de Sousa, matou o secretário adjunto da Segurança, Adilson Custódio Moreira, de 53 anos, a tiros dentro da prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo, no início da noite desta segunda-feira (6). Após negociação com o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), o autor dos disparos, cuja identidade não foi divulgada, foi detido por volta das 19h30.
Conforme a Polícia Militar, pelo menos seis tiros foram disparados no local, mas ainda não se sabe quantos atingiram o secretário. A prefeitura diz que houve um confronto durante uma reunião e o guarda chegou a manter o secretário refém dentro de uma sala. O prédio da administração municipal foi interditado.
Segundo a Record TV, o guarda fazia parte da equipe de segurança do novo prefeito havia dois anos e foi informado de que mudaria de função, o que o revoltou.
A cidade da região metropolitana de São Paulo passa por transição de governo: Gerson Pessoa (Podemos), que era deputado estadual, foi eleito em outubro para substituir Rogério Lins, do mesmo partido. O ex-prefeito é agora secretário de Esportes e Lazer da capital paulista, na gestão Ricardo Nunes (MDB).
Custodio Moreira estava na secretaria havia oito anos – na gestão passada foi titular de Segurança e Controle Urbano e, depois, secretário adjunto. Antes, ele havia atuado como guarda-civil. Ia fazer 54 anos próximo no domingo (12) e era natural de Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais, mas mudou para São Paulo ainda na infância. Em Osasco, ele teve uma empresa de motoboys antes de prestar o concurso para a GCM.
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