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Haddad diz que evangélicos estão perdendo a confiança em Bolsonaro

Haddad diz que evangélicos estão perdendo a confiança em Bolsonaro

Intenções de votos do candidato do PSL nesse segmento caiu de 66% para 59%, enquanto o petista subiu de 24% para 27%

Publicado em 25 de outubro de 2018 às 01:21

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(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad , afirmou na noite desta quarta-feira que os evangélicos estão perdendo a confiança em Jair Bolsonaro ( PSL ), seu adversário no segundo turno. Pesquisa Ibope divulgada na terça-feira mostrou queda do capitão reformado nesse segmento de eleitores.

- O evangélico sabe o significado da palavra verdade na Bíblia e sabe também o que significa a palavra mentira. Quando o Bolsonaro começou a mentir, os evangélicos se sentiram traídos. Os evangélicos estão perdendo a confiança no que o Bolsonaro diz.

Bolsonaro ainda tem ampla vantagem sobre Haddad entre os evangélicos, mas a sua intenção de voto nesse segmento caiu de 66% para 59%, enquanto o petista subiu de 24% para 27%.

O presidenciável petista falou sobre o assunto ao chegar para um comício realizado no Largo da Batata, em São Paulo. Em seu discurso, Haddad disse que a queda da bolsa nesta quarta-feira indicaria um temor do mercado de subida de suas intenções de voto.

- Não sei se vocês perceberam que o tal mercado está nervoso? Hoje a bolsa caiu três pontos.

O petista ainda comentou a entrevista de Bolsonaro para uma emissora de televisão do Piauí em que o adversário disse que não poderia haver "coitadismo"no tratamento de negros e gays, por exemplo.

- Coitado é ele. Ele é o parlamentar mais improdutivo da historia deste pais - disse o petista.

Para o petista, sempre que o adversário fala perde votos. Por isso, estaria, em sua avaliação, "a duas entrevistas da derrota".

- Bolsonaro, você vai tomar uma surra do povo brasileiro no domingo - discursou.

Haddad também defendeu o candidato derrotado do PSOL à Presidência, Guilherme Boulos, que estava ao seu lado no palanque. No domingo, em um discurso transmitido por telefone para um ato na Avenida Paulista, Bolsonaro disse que o movimentos como o MTST, liderado por Boulos, serão tratados como terroristas no seu eventual governo. O petista disse que já na sua eventual gestão esses movimentos serão protegidos se forem às ruas protestar por moradia.

- Na democracia não se criminaliza quem luta pelo seu direito. Quem ousar desrespeita a democracia, aí sim vai ter que que responder perante a Justiça.

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Um dias depois de o rapper Mano Brown criticar o PT em um ato nos Arcos da Lapa, no Rio, foi a vez de seu colega Emicida discursar no comício de São Paulo. Emicida, porém, não atacou o partido, apenas afirmou que as pessoas que votam em Bolsonaro devem ser compreendidas por estarem acreditando por "vários motivos respeitáveis num projeto vazio, truculento e autoritário".

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