Um homem de 27 anos ficou cerca de 36 horas preso dentro de um elevador de cargas em uma loja do Carrefour, em Santos, no litoral de São Paulo, na unidade da avenida Conselheiro Nébias. O equipamento parou de funcionar e o deixou confinado no local até a manhã desta segunda-feira (27).
O homem é funcionário do mercado e teve a foto divulgada pela sua mãe em vários grupos da região nas redes sociais no domingo (26). Desesperada com o desaparecimento do filho, que completava cerca de 24 horas longe de casa, ela pediu ajuda pela internet. No texto, a mulher afirma que o filho toma remédios controlados.
Segundo informações da assessoria de imprensa do mercado, ele ficou preso no local após o término do expediente no sábado (25). Chegou a trocar mensagens com a mãe dizendo que não iria dormir em casa naquele dia, mas sem especificar os motivos. Ele optou em não pedir socorro para não preocupar a mãe, mas no dia seguinte, sem conseguir deixar o local e já sem bateria no celular, o contato com a mãe se perdeu, o que a deixou bastante preocupada.
A loja chegou a funcionar no domingo, segundo a assessoria, mas o funcionário não teria pedido socorro com gritos, o que dificultou e retardou o momento para que ele fosse encontrado. Durante o período em que ficou aprisionado, o homem não pôde nem se alimentar e nem tomar água.
Segundo informou o Carrefour, o colaborador possui algum tipo de deficiência, mas não divulgou qual seria o tipo e nem o grau. Ainda segundo a loja, o funcionário "passa bem e se encontra em casa com a sua família, após ser atendido no hospital da cidade e fazer alguns exames".
"Estamos junto aos familiares para prestar todo o suporte necessário, incluindo apoio psicológico. Ficamos consternados com o ocorrido e estamos apurando o fato internamente", acrescenta a nota.
A empresa disse ter disponibilizado um assistente social para cuidar dele e da família. O funcionário teria, inclusive, pedido para retornar ao trabalho já nesta terça-feira (28).
Nenhum Boletim de Ocorrência foi aberto pela mãe, segundo a loja. A reportagem tentou contato com a família, mas não conseguiu nenhuma resposta até a publicação deste texto.
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