Nas 13 capitais em que prefeitos tentam reeleição, pesquisas de intenção de voto colocam eles à frente do levantamento em pelo menos oito. Além de São Paulo, os atuais prefeitos também levam a melhor em Florianópolis, Curitiba, Campo Grande, Porto Velho, Palmas, Natal e Aracaju. Metade deles devem levar eleição no primeiro turno. Em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) tem a situação mais confortável.
A eleição em meio à pandemia do novo coronavírus tem favorecido candidatos que já são conhecidos do público, segundo analistas políticos. Pelo menos nas capitais, os concorrentes têm acesso a alianças maiores e controla as máquinas públicas municipais. O cenário também é desfavorável aos outsiders. Levantamento feito pelo Estadão mostra que em apenas três capitais candidatos que nunca disputaram uma eleição aparecem nas duas primeiras colocações das pesquisas.
O caso de Porto Alegre é uma das exceções. O prefeito Nelson Marchezan Junior (PSDB) parece cada vez mais distante da reeleição. Alvo de um processo de impeachment em que já há votos para destituição, ele ainda disputava com equilíbrio um lugar no segundo turno com Sebastião Melo, do MDB, até a pesquisa Ibope do fim de outubro.
Outra exceção é o Rio, onde o atual prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos) briga com Benedita da Silva (PT) para chegar ao segundo turno contra o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM). Crivella enfrenta uma rejeição de mais de 50%.
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