> >
Brasileiros estão entre os que mais confiam na imprensa, diz estudo internacional

Brasileiros estão entre os que mais confiam na imprensa, diz estudo internacional

Relatório anual do Instituto Reuters entrevistou pessoas de 46 países por questionários on-line no fim de janeiro e início de fevereiro desse ano

Publicado em 24 de junho de 2022 às 18:45

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Redação de Jornalismo da Rede Gazeta
Redação de Jornalismo da Rede Gazeta. (Lucas Valadão)
Vinícius Brandão
Estagiário / [email protected]

Relatório sobre Notícias Digitais de 2022, divulgado nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Reuters, aponta que a confiança em empresas jornalísticas no mundo cresceu durante a pandemia. No Brasil, 48% dos brasileiros confiam nas notícias na maioria do tempo, número superior à média global de 42%.

O instituto contou com pesquisa da YouGov, que entrevistou pessoas em 46 países por meio de questionários on-line no fim de janeiro e início de fevereiro. Os números do Brasil são superiores ao de países desenvolvidos, como Japão (44%), Suíça (46%), França (29%) e Áustria (41%).

O país onde o jornalismo teve a melhor avaliação foi a Finlândia, onde o percentual atingiu 69%. Já nos Estados Unidos, é de apenas 26%. Mais norte-americanos desconfiam das notícias do que confiam naquele país, onde a derrota de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2020 reduziu a demanda por elas.

Ainda segundo o relatório, ampla maioria de pessoas em todos os países acredita que os meios de comunicação devem refletir uma variedade de pontos de vista e tentar ser neutros. 

O levantamento indica também que consideraram a imprensa injusta as pessoas com visão política inclinada à direita. Jovens de 18 a 24 anos, negros e hispano-americanos, alemães orientais e determinadas classes socioeconômicas britânicas também achavam que estavam sendo retratados de forma injusta.

Outro ponto importante é que, com a revolução tecnológica, agora 73% das pessoas acessam notícias por smartphone, contra 69% em 2020, e o uso das mídias sociais ou aplicativos de mensagens para consumir ou discutir notícias explodiu.

O TikTok, por exemplo, atinge 24% das pessoas com menos de 35 anos, com taxas de penetração mais altas na Ásia e na América Latina.

No entanto, o Facebook é visto como a principal via para disseminação de informações falsas, embora aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, também desempenhem um papel importante nesse caso.

Em termos de Brasil, o documento mostrou que 64% das pessoas entrevistadas disseram se informar por meio das mídias sociais, com o Facebook perdendo terreno para o Youtube, como a rede mais popular para consumo de notícias. Outras redes mencionadas foram o Instagram, Whatsapp, TikTok e Telegram.

Com informações da Reuters*

Brasileiros estão entre os que mais confiam na imprensa, diz estudo internacional

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais