O governador João Doria (PSDB) determinou que o Instituto Butantan solicite à farmacêutica chinesa Sinovac novas doses da Coronavac para substituir os lotes da vacina que foram interditados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A agência interditou 25 lotes da vacina, totalizando 12 milhões de doses. A interdição aconteceu porque foram envasados em uma unidade da Sinovac que não passou por inspeção ou análise da agência. A medida é cautelar e tem validade de 90 dias, proibindo o uso e a distribuição do imunizante.
As primeiras 6,9 milhões de doses serão entregues nesta quarta-feira (15) ao Ministério da Saúde. Elas foram produzidas pelo instituto com insumos provenientes da China.
A expectativa é que até a liberação o remanejamento substitua 8 milhões de doses com uso interditado.
Um novo lote com 5 milhões de doses prontas produzido na fábrica da Sinovac vistoriada pela Anvisa também chegará a São Paulo na próxima semana, para diminuir os efeitos da interdição.
O estado de SP já havia aplicado 4 milhões de doses suspensas de Coronavac. Em nota, a a Secretaria da Saúde disse que "tem convicção da segurança e eficácia da Coronavac e, prezando por critérios técnicos, acompanhará a deliberação da Anvisa com relação aos lotes indicados pela Agência".
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