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Investigados por atos golpistas no DF soltos vão usar tornozeleira

Investigados por atos golpistas no DF soltos vão usar tornozeleira

Ministro Alexandre de Moraes decidiu liberar 220 acusados, que também estão proibidos de sair de suas cidades e de usar redes sociais

Publicado em 19 de janeiro de 2023 às 13:23

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Bolsonaristas invadem prédios dos Três Poderes em Brasília, neste domingo (8)
Bolsonaristas invadem prédios dos Três Poderes em Brasília, neste domingo (8). (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu na quarta-feira (18) soltar 220 acusados de participar dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Ele também transformou a prisão temporária de 354 acusados em preventiva, por tempo indeterminado, para garantir a ordem pública e a efetividade das investigações.

Os investigados devem usar tornozeleira eletrônica e estão proibidos de sair de suas cidades e de usar redes sociais. Além disso, eles terão os passaportes cancelados e os documentos de posse de arma suspensos.

Moraes considerou que os acusados tentaram impedir o funcionamento dos poderes constitucionais constituídos por meio de violência e grave ameaça.

Ele apontou haver evidências sobre o cometimento de atos terroristas, inclusive preparatórios, e outros crimes previstos no Código Penal, como: tentar abolir o Estado Democrático de Direito mediante violência; associação criminosa; tentativa de golpe de estado; e ameaça, perseguição e incitação ao crime

Os crimes são considerados gravíssimos e, diz ele, há provas suficientes da participação "efetiva" dos investigados numa organização criminosa, com intenção de desestabilizar as instituições democráticas.

O juiz também apontou a necessidade de investigar os financiadores dos atos golpistas, a exemplo do pagamento de passagens e manutenção dos extremistas na capital federal.

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