Na segunda-feira (25), o último dia de feriado prolongado em São Paulo, a taxa de isolamento social no estado ficou em 51%, de acordo com a gestão João Doria (PSDB).
Na capital paulista, o número ficou em 53%. A analise foi realizada pelo Sistema de Monitoramento Inteligente.
O megaferiado foi criado pelo governo do estado e pela Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), para promover o isolamento social, o que é a principal medida de combate à propagação do novo coronavírus, segundo especialistas.
Segundo a administração municipal, o valor mínimo para não saturar o sistema de saúde é de 55% de isolamento social. A gestão Covas afirma que em feriados e fins de semana o índice de isolamento social costuma crescer, na comparação com dias úteis.
Foram antecipados os feriados de Corpus Christi, que é em junho, para quarta (20), e do Dia da Consciência Negra, celebrado em novembro, para quinta (21). Na última sexta (22) foi ponto facultativo, e o governo estadual antecipou o feriado de 9 de julho (Revolução Constitucionalista) para segunda.
São Paulo é o epicentro da pandemia de Covid-19 no Brasil. O estado contabiliza 73.739 casos confirmados da doença e 5.558 mortes provocadas pelo novo coronavírus, até o momento.
Segundo o governo do estado, a central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social. Com isso, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é maior e em quais as campanhas de conscientização precisam ser intensificadas, inclusive com apoio das prefeituras.
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