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Justiça prorroga uso da Força Nacional em Brasília até 4 de fevereiro

Justiça prorroga uso da Força Nacional em Brasília até 4 de fevereiro

Medida é mais um desdobramento preventivo após os atos de vandalismo registrados no dia 8 de janeiro

Publicado em 23 de janeiro de 2023 às 09:36

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Destruição na Praça dos Três Poderes, após radicais invadirem e depredarem o Palácio do Planalto e os prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF)
Destruição na Praça dos Três Poderes, após radicais invadirem e depredarem o Palácio do Planalto e os prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). (Valter Campanato/ Agência Brasil)

Portaria publicada nesta segunda-feira(23) no Diário Oficial da União (DOU) prorroga até o dia 4 de fevereiro o uso da Força Nacional no Distrito Federal.

A Portaria 286, assinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, dispõe que os militares auxiliem na proteção da ordem pública e do patrimônio público e privado entre a Rodoviária de Brasília e a Praça dos Três Poderes, assim como na proteção de outros bens da União situados em Brasília.

A medida é mais um desdobramento preventivo após os atos de vandalismo registrados no dia 8 de janeiro, na capital, quando radicais de extrema-direita invadiram e depredaram o Palácio do Planalto e os prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Mais de 900 pessoas seguem presas

Na sexta-feira (20), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu a análise das audiências de custódia de 1,4 mil presos por participar dos atos antidemocráticos. De acordo com o levantamento divulgado pela Corte, o ministro decidiu manter a prisão preventiva de 942 acusados e determinou a soltura de 464.

Ao manter as prisões, Moraes entendeu que a medida é necessária para garantir a ordem pública e a efetividade das investigações. Os acusados respondem pelos crimes de ato preparatório de terrorismo, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, ameaça e incitação ao crime.

Os investigados que serão soltos deverão colocar tornozeleira eletrônica. Eles estão proibidos de sair de suas cidades e de usar redes sociais. Além disso, terão os passaportes cancelados e os documentos de posse de arma suspensos.

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