O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro agradeceu neste domingo, 6, os manifestantes que participaram de carreata em apoio à Operação Lava Jato. Em vídeo gravado para o movimento Vem Pra Rua, o ex-juiz federal afirmou que a operação "infelizmente está sofrendo alguns reveses neste momento".
"A Operação Lava Jato foi a maior operação anticorrupção da história do Brasil e infelizmente tá sofrendo alguns reveses agora neste momento. Todo apoio é bem-vindo. Evidentemente, tudo isso faz parte de uma agenda maior anticorrupção, que precisa também de aprovações de lei no Congresso, como a PEC da segunda instância", disse.
O vídeo foi exibido durante uma transmissão ao vivo do movimento para acompanhar as carreatas que aconteceram em várias cidades do País hoje.
"Muito obrigada para aqueles que foram na rua, para aqueles que saíram em carreata. Sempre importante não ofender, não xingar, não usar mensagens de ódio, mas sim de apoio a fazer a coisa certa", disse. À tarde, o ex-ministro também compartilhou um vídeo com imagens de uma carreata nas redes sociais.
Em entrevista ao jornal "Correio Braziliense", publicada neste domingo, Moro disse que a continuidade e as condições de trabalho das forças-tarefas da Lava Jato estão "ameaçadas". A cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR) tem tentado enquadrar os procuradores de Curitiba, sob o discurso de que é preciso "corrigir rumos" e acabar com "caixas-pretas".
O ex-ministro da Secretaria de Governo general Santos Cruz também usou as redes sociais neste domingo para defender a Lava Jato. Pelo Twitter, ele afirmou que a operação "trouxe esperança de que era possível combater a corrupção no Brasil".
"A percepção de enfraquecimento da Lava Jato é motivo de desilusão e decepção. O combate à corrupção e à fraude é fundamental ao Brasil. Infelizmente, o momento é de descrença. Nada de Novo no Front", escreveu.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta