O total de mulheres eleitas para a Câmara de São Paulo nestas eleições bateu recorde. De acordo com dados oficializados ontem, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os paulistanos elegeram 13 candidatas - duas delas estão entre as dez mais votadas, sendo uma trans: Erika Hilton, do PSOL.
Nos últimos oito anos, o aumento da participação feminina no Legislativo municipal foi de 116%. Em 2012, foram eleitas seis parlamentares e, há quatro anos, o total foi de 11.
Com resultado deste ano, 23% das 55 cadeiras serão para ocupadas por mulheres. Na comparação com a atual composição, o ganho é ainda maior, já que, atualmente, são oito parlamentares exercendo o mandato. A diferença se dá porque uma foi eleita deputada federal em 2018, uma se licenciou do cargo para disputar a reeleição e outra deixou o cargo para virar secretária municipal.
A partir de janeiro do ano que vem, a lista de novos nomes femininos na Câmara municipal também será alta. Das 13 eleitas, apenas cinco renovaram seus mandatos. As demais vão estrear na Casa, que também terá mais diversidade em 2021, com cinco negros eleitos vereador (entre homens e mulheres).
Na divisão por bancadas, o partido mais "feminino" na Câmara será o PSOL, que elegeu quatro mulheres de um total de seis parlamentares. Porcentualmente, o Novo só obteve duas vagas, mas as duas conquistadas por mulheres: Janaína Lima (reeleita) e Cris Monteiro.
Na lista de mulheres vencedoras estão ainda representantes de dois coletivos, ambos do PSOL: Silvia Ferraro, da Bancada Feminista, e Elaine Mineiro, do Quilombo Periférico.
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