BRASÍLIA - No depoimento do primeiro anexo de sua delação premiada, em agosto de 2023, o tenente-coronel Mauro Cid narrou à Polícia Federal (PF) como aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teriam divergido sobre a melhor estratégia para ser adotada após a derrota nas eleições de 2022.
O anexo aborda as divisões internas no núcleo duro de apoio ao ex-presidente. Como ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid prestava assistência direta a Bolsonaro e acompanhava o presidente em compromissos oficiais e reuniões. Ele crava no depoimento que o ex-presidente Jair Bolsonaro trabalhava com duas hipóteses. "A primeira seria encontrar uma fraude nas eleições e a outra, por meio do grupo radical, encontrar uma forma de convencer as Forças Armadas a aderir a um golpe de Estado", declarou à PF.
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