Os corpos das vítimas do voo 2283 da Voepass, que caiu em Vinhedo (SP) na sexta-feira (9), podem ser liberados do IML (Instituto Médico-Legal) ainda neste domingo (11).
A informação foi dada por funcionários do Instituto Oscar Freire, em São Paulo, onde é realizado o trabalho pericial, e confirmada por membros da Defesa Civil.
Tudo depende, porém, dos trâmites legais e disposição das famílias.
Até agora, apenas dois corpos foram identificados: do piloto, Danilo Santos Romano, e do copiloto, Humberto de Campos Alencar e Silva.
Outras 30 vítimas, porém, estão em processo encaminhado de reconhecimento. As informações sobre elas já foram catalogadas pela polícia científica, que cruza suas informações com as passadas por familiares (sobre características físicas, tatuagens e marcas de cirurgia) para confirmar as identidades.
A conclusão do resgate dos 62 mortos ocorreu na noite deste sábado (10).
Ao todo, 34 corpos masculinos e 28 femininos foram retirados do local da tragédia e encaminhados para a unidade central ao IML de São Paulo. A última vítima foi retirada dos destroços pouco antes das 19h.
A retirada das últimas vítimas era a mais difícil pelo fato de estarem nas partes central e traseira da aeronave, que foram mais atingidas pelo fogo e prensadas pelo impacto da queda.
No IML, as famílias passam por coleta de material genético e entrevistas para colher informações que possam ajudar na identificação dos corpos e orientação jurídica e psicológica.
A aeronave caiu na sexta-feira (9), durante viagem de Cascavel (PR) a Guarulhos (Grande São Paulo), na área de uma casa no condomínio Recanto Florido, no bairro Capela. Imagens feitas por moradores mostram o avião em queda livre e, na sequência, uma explosão seguida por muita fumaça.
O acidente matou os 58 passageiros e os quatro tripulantes que estavam a bordo. Inicialmente, foi divulgado que 61 pessoas estavam no avião. Mas, neste sábado (10), a Voepass afirmou que o nome de um passageiro, Constantino Thé Maia, não constava da lista de embarcados.
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