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Lira critica pesquisas, mas descarta CPI para investigar institutos

Lira critica pesquisas, mas descarta CPI para investigar institutos

Presidente da Câmara rejeita investigação sobre empresas como Datafolha e Ipec, mas admite discutir nova legislação para as pesquisas eleitorais

Publicado em 3 de outubro de 2022 às 16:23

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SÃO PAULO - O presidente da Câmara dos Deputados, o parlamentar reeleito Arthur Lira (PP-AL), criticou nesta segunda-feira (3) as pesquisas eleitorais que deram resultados diferentes que os da apuração, mas descartou abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre o tema."

O presidente da Câmara, Arthur Lira
Arthur Lira admitiu que sofre pressão para abertura de CPI sobre pesquisas eleitorais. (Alan Santos/PR)

"A gente tem sofrido pressão para instalação de CPIs, mas penso que não é o caso. Temos que discutir uma boa legislação para empresa de pesquisas e divulgação delas, para que a gente não tenha essas disparidades", afirmou em entrevista à Globo News. "A população clama por isso, se angustia, e cabe ao Congresso regular essas matérias".

Mais cedo, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal reeleito e filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que começaria a coletar assinaturas para abrir uma comissão para investigar os institutos de pesquisa ainda nesta semana.

Outra proposta nesse tema foi a do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), que anunciou domingo (2) que vai apresentar um projeto de lei para criminalizar o erro nas pesquisas.

Nas últimas pesquisas presidenciais do Datafolha, do Ipec e da Quaest até o sábado, dia 1º, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha de 49% a 51% das intenções de votos válidos, ou seja, excluindo brancos e nulos. Pela margem de erro, que é de dois pontos percentuais nos três estudos, o petista podia ter de 47% a 53% nas urnas no domingo. Lula obteve 48,43%, portanto dentro da margem de erro.

O desempenho do presidente Jair Bolsonaro (PL), porém, não foi previsto pelas sondagens. Os últimos levantamentos dos três institutos variavam de 36% e 39% das intenções, mas o atual presidente obteve 43,2% dos votos.

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