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Lula chama acidente de grave e diz precisar de 3 a 4 dias para saber 'estrago da batida'

Lula chama acidente de grave e diz precisar de 3 a 4 dias para saber 'estrago da batida'

Presidente caiu no banheiro no último sábado (19), tomou pontos na região da nuca e teve de cancelar viagem

Publicado em 21 de outubro de 2024 às 17:04

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JOÃO PEDRO PITOMBO, MARIANNA HOLANDA E RENATO MACHADO

SALVADOR E BRASÍLIA - O presidente Lula (PT) chamou, nesta segunda-feira (21), o seu acidente doméstico de grave, mas disse que não afetou parte mais delicada da cabeça. Ele disse ainda que a equipe médica precisa de três a quatro dias para saber o "estrago que fez a batida".

As declarações foram durante telefonema com o candidato do PT à prefeitura de Camaçari, Luiz Caetano, nesta tarde. Ele publicou nas redes sociais a conversa, que estava no viva-voz. É a primeira vez que Lula fala desde que caiu no banheiro do Palácio da Alvorada e bateu a cabeça.

Lula participou de reunião com Alexandre Padilha e Celso Amorim no Palácio da Alvorada
Lula participou de reunião com Padilha e Celso Amorim no Palácio da Alvorada. (RICARDO STUCKERT/PR)

O Palácio do Planalto divulgou uma nota sobre o atendimento médico no domingo (20), e também publicou uma foto de Lula com Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e o assessor especial para assuntos internacionais, Celso Amorim. Há preocupação no Planalto de reforçar que o presidente está bem, apesar do acidente.

"Estou bem, querido. Eu tive um acidente aqui, mas uma bobagem minha. Foi grave, mas não afetou nem uma parte mais delicada. Eu estou cuidando, porque qualquer coisa na cabeça é muito forte, né?", disse Lula a Caetano.

"Estou aguardando, porque os médicos dizem que eu tenho que esperar pelo menos uns três, quatro dias para eles saberem qual foi o estrago que fez a batida", completou.

Lula passa esta segunda-feira (21) no Palácio da Alvorada. Pela manhã, ele recebeu Padilha e Celso Amorim para e o chefe de gabinete da Presidência, Marco Aurélio Santana Ribeiro.

À tarde, também teve uma reunião com os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência). A pauta é acordo para a indenização de vítimas e comunidades atingidas pela tragédia de Mariana (MG). Também foi ao Palácio da Alvorada a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR)

Inicialmente, quando divulgou nota sobre o acidente doméstico, a Secom (Secretaria de Comunicação) informou que Lula despacharia no Planalto nesta semana, mas auxiliares disseram que ele optou por ficar na residência oficial.

"[A equipe médica] vai avaliando ao longo dos dias essa autorização ou não, mas por enquanto a recomendação é que ele está liberado para as atividades, para as reuniões. A opção melhor é poder ficar aqui [no Alvorada], porque você tem as reuniões que ele possa fazer de forma constante", disse Padilha a jornalistas, após reunião com o presidente.

O ministro disse ainda que Lula está "superbem" e sem dores.

A reunião com Padilha durou cerca de três horas e também teve a presença do assessor especial para assuntos internacionais Celso Amorim. O ministro disse que Lula deve repetir os exames, pelo protocolo, na terça-feira (22), e que autorizações para viagem dependem da equipe médica.

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