Marcelo Rocha e Constança Rezende
BRASÍLIA, DF - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (9), que o novo governo precisa "aprender a conversar" com o centrão — grupo de partidos que hoje controla o Congresso Nacional e que, em grande parte, se aliou a Jair Bolsonaro (PL).
O petista disse ainda que não pretende interferir nas votações que definirão os próximos chefes da Câmara e do Senado.
"Eu não enxergo dentro da Câmara e do Senado essa coisa do centrão. Eu enxergo deputados que foram eleitos e que, portanto, vamos ter que conversar com eles para garantir as coisas que serão necessárias para melhorar a vida do povo brasileiro", disse Lula, após se reunir com o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes.
Em outro gesto a partidos historicamente distantes do PT, Lula disse que "não há tempo para vingança", para "raiva" ou para "ódio". "O tempo é de governar."
"O centrão é uma composição de vários partidos políticos que o PT tem que aprender a conversar, que o [Geraldo] Alckmin tem que aprender a conversar e que eu tenho que aprender a conversar e tentar convencer da nossa proposta", disse.
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