O governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, exonerou nesta segunda-feira (23), chefes de 11 distritos responsáveis pela saúde das comunidades indígenas. A mudança ocorre dois dias após Lula ter viajado para Roraima por conta de denúncias sobre a precariedade da situação de yanomâmis.
No Espírito Santo, deixou o cargo Gabriel Ribeiro Santos, que era coordenador Distrital de Saúde Indígena de Minas Gerais e Espírito Santo desde agosto de 2022. Antes dele, estava posto Ricardo Sérgio Dias Ângelo.
Após a visita a tribos indígenas, o presidente da República usou sua rede social para acusar o governo do antecessor Jair Bolsonaro de patrocinar o genocídio dos yanomâmis. "Mais que uma crise humanitária, o que vi em Roraima foi um genocídio. Um crime premeditado contra os Yanomami, cometido por um governo insensível ao sofrimento do povo brasileiro."
No domingo, 22, Bolsonaro reagiu. Usando sua conta do Telegram, o ex-presidente que está nos Estados Unidos disse que a esquerda está promovendo "mais uma farsa", mesmo com todas as imagens que circularam pelos meios de comunicação e pelas redes sociais. Ele listou 20 ações que teriam sido feitas durante sua gestão entre 2020 e 2022 para atender a população yanomâmi.
O senador Flavio Bolsonaro repetiu o pai e também usou as redes sociais para contestar as acusações de abandonos dos indígenas no governo passado.
Veja a lista dos exonerados:
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