O presidente Lula (PT) pediu um minuto de silêncio às vítimas do acidente envolvendo um avião de médio porte em uma área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo. O mandatário está em Santa Catarina, onde inaugurou uma obra em Florianópolis e depois fez a entrega de um "navio de guerra" em cerimônia em Itajaí.
"Tenho que ser portador de uma notícia muito ruim. Queria que todos se colocassem de pé para que a gente fizesse um minuto de silêncio porque acaba de cair um avião. Parece que todos morreram. Queria pedir um minuto de silencio às vítimas", afirmou o presidente na abertura de seu discurso em Itajaí.
O acidente deixou ao menos quatro mortos, de acordo com a Defesa Civil, no início da tarde desta sexta (9). Segundo o Corpo de Bombeiros, sete equipes foram mobilizadas para atender a ocorrência. O avião, que viajava de Cascavel (PR) para Guarulhos (Grande São Paulo), caiu, segundo a corporação, na altura do número 2.500 da rua Edueta.
A Voepass, antiga Passaredo, indicou que o voo tinha 58 passageiros e 4 tripulantes a bordo, mas depois atualizou o número para 57 passageiros — ou seja, 61 pessoas estavam a bordo da aeronave. Segundo a Defesa Civil do Estado, a aeronave pode ter atingido casas na queda. A administração do aeroporto de Cascavel informou que "uma operação padrão de emergência regida pela equipe do Aeroporto está em curso para entrar em contato com as famílias de possíveis vítimas."
Já o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira, disse que já está encaminhando agentes ao local. "Investigadores do CENIPA e do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), órgão regional do Centro, localizados em São Paulo, já estão a caminho para realizar a Ação Inicial da ocorrência."
Nota da Voepass sobre o acidente:
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta