Após uma disputa acirrada, a eleição presidencial vai para o segundo turno com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual mandatário do país, Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição. Com 99,96% das urnas apuradas até as 00h41, o petista alcançou 48,42% votos, enquanto Bolsonaro obteve 43,21%.
Desde o início da corrida eleitoral, os dois protagonizaram a disputa. Mas Lula sempre liderou as intenções de voto das principais pesquisas pelo país e havia uma expectativa de que pudesse vencer ainda no primeiro turno. Para isso, precisava ter alcançado pelo menos 50% dos votos mais um. A nova votação será no próximo dia 30 de outubro.
Movimentos políticos tentaram emplacar uma terceira via, que não se consolidou. Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) buscaram cumprir essa papel, mas não tiveram fôlego para alcançar Lula e Bolsonaro ou mesmo levar a votação para segundo turno. A emedebista ficou na terceira posição, com 4,16% dos votos e o pedetista teve 3,04%.
Outros nomes ficaram pelo caminho, como o do ex-governador João Doria (PSDB), que desistiu da candidatura à presidência depois de um desgaste dentro do ninho tucano. O partido decidiu apoiar Tebet.
André Janones, que havia se lançado para concorrer pelo Avante, também retirou a candidatura para fazer campanha para Lula. O petista ainda ganhou apoio do Pros, que teria Pablo Marçal na disputa. E, por decisão da Justiça Eleitoral, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) foi impedido de concorrer e substituído por Padre Kelmon.
Neste domingo, 11 nomes estiveram na disputa para a Presidência da República: Ciro, Constituinte Eymael (DC), Felipe D’Ávila (Novo), Bolsonaro, Léo Péricles (UP), Lula, Padre Kelmon, Tebet, Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil), Vera (PSTU).
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