Em conversa com os membros do comitê nacional Lula Livre nesta sexta-feira (5), o ex-presidente Lula (PT) manifestou temor com a possibilidade de que o STF decrete a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, mas mantenha seus direitos políticos cassados por influência dos ministros da Corte mais afinados com a operação Lava Jato.
O que pode evitar que isso ocorra, disse Lula, é a mobilização da sociedade. O comitê estuda fazer ações no dia 27 de fevereiro para pressionar pelo julgamento do habeas corpus, nas capitais e no exterior, com atos nas embaixadas do Brasil.
O comitê também discute a realização a partir de março de uma espécie de vigília cívica em frente ao STF pela votação do habeas corpus, nos moldes do que foi feito durante a prisão de Lula em Curitiba, mas com caráter mais simbólico, para evitar aglomerações na pandemia.
Nesse encontro virtual do comitê, o petista também tratou das eleições de 2022. Defendeu que Jair Bolsonaro não quer enfrentá-lo "porque sabe que perde".
Sobre Fernando Haddad (PT), disse que ele manifestou disposição de ser candidato e que recomendou que ele viaje o país como porta-voz do PT. Lula afirmou que quem quer ser candidato precisa viajar, falar com as pessoas, e não apenas ficar na universidade dando aulas.
O ex-presidente sinalizou que defenderá que o PT escolha Haddad como candidato caso seus direitos políticos não sejam restituídos.
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