A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) defende a manutenção do chamado inquérito das fake news, conduzido por Alexandre de Moraes. Os ministros têm conversado por meio de videoconferência. Ao menos sete já mostraram apoiar a continuação da investigação.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu a suspensão do inquérito.
Nesta quarta (27), a Polícia Federal cumpriu 29 mandados de busca e apreensão contra empresários e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. O empresário Luciano Hang, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e influenciadores bolsonaristas foram alvo da ação.
Nesta quinta-feira (28), Bolsonaro queixou-se e atacou o STF.
"Não teremos outro dia como ontem, chega", disse, na saída do Palácio da Alvorada, em declaração transmitida pela rede CNN Brasil. "Querem tirar a mídia que eu tenho a meu favor sob o argumento mentiroso de fake news."
Em outro trecho, Bolsonaro afirmou ter em mãos as "armas da democracia". E disse que "ordens absurdas não se cumprem" e que "temos que botar limites".
Também nesta quinta, o ministro Edson Fachin voltou a liberar para julgamento do plenário do STF a ação que questiona a legalidade do inquérito.
Agora, cabe ao presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, determinar uma data para julgamento do caso. Fachin pediu preferência na análise da matéria.
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