Metade dos inscritos no Enem que participou de enquete sobre a data para realização do exame prefere fazer as provas em maio do ano que vem. Apesar do resultado, o MEC (Ministério da Educação) ainda vai consultar entidades, universidades e secretarias para a definição oficial.
A enquete fora anunciada pelo ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, que resistia a adiar o Enem apesar de pedidos de secretários de Educação, estudantes e especialistas. A interrupção de aulas por causa da pandemia motivou pressão pelo adiamento da prova, prevista inicialmente para novembro.
O governo colocou na consulta três opções de datas (dezembro, janeiro e maio). Dos 1,1 milhão de estudantes participantes da consulta, 49,7% votaram por maio. A escolha dos estudantes, entretanto, não será o único aspecto a ser levado em consideração pelo governo.
O resultado da enquete foi apresentado na manhã desta quarta-feira (1º) pelo secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel, e pelo presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Alexandre Lopes.
O governo Jair Bolsonaro não tem ministro da Educação neste momento. Segundo Vogel, secretários estaduais de educação, universidades e instituições ligadas à área também serão ouvidas antes da definição da data.
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