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Mais seis tipos da cerveja Backer estão contaminados com substância tóxica

Mais seis tipos da cerveja Backer estão contaminados com substância tóxica

Ao todo, o Ministério da Agricultura já encontrou dietilenoglicol em 21 lotes de diferentes rótulos da cervejaria Backer

Publicado em 16 de janeiro de 2020 às 18:48

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A contaminação também foi encontrada em um lote da cerveja Pele Vermelha. (Reprodução | Internet)

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) identificou a presença de dietilenoglicol em outros seis tipos de cerveja da cervejaria Backer. Além da Belorizontina e da Capixaba, a contaminação foi encontrada nos rótulos Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2. 

Ao todo, as análises constataram que 21 lotes estão contaminados. Confira quais são na tabela abaixo:

Lotes e rótulos onde o dietilenoglicol foi encontrado. (Divulgação/Ministério da Agricultura)

O Ministério da Agricultura já determinou o recolhimento de todos os rótulos da cervejaria Backer de estabelecimentos comerciais. A empresa, que fica em Minas Gerais, foi fechada cautelarmente e outras análises estão sendo feitas nos produtos. A recomendação é que as pessoas não consumam nenhum tipo de cerveja da Backer até a conclusão das investigações. 

ENTENDA O CASO

Já no início de 2020, a existência de uma doença misteriosa, que causava problemas renais e neurológicos, em Minas Gerais, começava a ser investigada. Oito pessoas haviam sido internadas com os mesmos sintomas na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O caso evoluiu, e com ele a descoberta de que a doença misteriosa, na verdade, era uma intoxicação causada pela substância dietilenoglicol, usada no processo de resfriamento na fabricação de cerveja.

O capixaba Luiz Felippe Teles está internado em Belo Horizonte. Ele é uma das vítimas intoxicadas pela cerveja contaminada. (Reprodução )

Após análises da Polícia Civil, o composto, que é tóxico, foi encontrado em amostras da cerveja Belorizontina e também da Capixaba, ambas da cervejaria Backer. De acordo com a própria empresa, as cervejas são a mesma, só possuem rótulo diferente. Posteriormente o Ministério da Agricultura informou que a água usada no processo de produção da cerveja estava contaminada.

VÍTIMAS DE INTOXICAÇÃO

Até quinta-feira (16), 18 casos e três mortes estavam sendo investigados por suspeita de intoxicação por dietilenoglicol. Destes, quatro já foram confirmados, entre eles o do engenheiro capixaba Luiz Felippe Teles Ribeiro, 37 anos, que está internado em estado grave em Belo Horizonte, onde mora com a mulher.

O sogro dele, o bancário Paschoal Demartini Filho, 55 anos, morreu e foi a primeira morte confirmada do caso. A segunda morte foi divulgada pela Polícia Civil na última quarta-feira. A terceira morte, de um idoso de 89 anos, foi confirmada no dia seguinte, nesta quinta-feira (16).

morte de uma idosa, que aconteceu em Pompéu, no interior de Minas Gerais, está sendo investigada, mas a relação com a doença ainda não foi oficialmente confirmada. Para saber mais sobre o caso, clique aqui.Para saber mais sobre o caso, clique aqui.

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