Um homem de 60 anos, de Minas Gerais, teve o diagnóstico de raiva humana confirmado nesta terça-feira (18). Ele é criador de gado e morador da cidade de Mantena, no Leste de Minas, e está internado em um hospital na Grande Vitória, no Espírito Santo. A informação é do governo capixaba.
A Secretaria de Saúde do Espírito Santo (Sesa) informou que foi notificada sobre a suspeita de raiva humana na última quinta-feira (13). O caso foi confirmado sábado (15) após análises realizadas pelo Idaf (Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal).
O paciente teve contato direto com um animal "que apresentava sintomatologia neurológica".
O homem procurou o serviço de saúde após apresentar quadro de confusão mental. Ele foi atendido inicialmente no hospital Estadual Dr. Alceu Melgaço Filho, em Barra do São Francisco, no dia 7 de abril.
O quadro de saúde dele piorou, e o idoso precisou ser levado ao CTI no dia seguinte, 8 de abril, quando foi transferido ao hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, no município da Serra.
"Após análises realizadas pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), o caso foi confirmado para raiva humana nesse sábado (15), e as atualizações estão sendo enviadas às autoridades sanitárias", afirmou uma nota da SESA-ES.
A reportagem entrou em contato com o Ministério da Saúde e aguarda um retorno. Assim que houver resposta, esta nota será atualizada.
O governo de Minas Gerais disse que foi notificado no dia 14 de abril e que aguarda resultado de exames. Após a confirmação pelo Estado do Espírito Santo, o governo mineiro não se pronunciou.
A prefeitura de Mantena decidiu sacrificar o animal. A Secretaria de Saúde da cidade afirmou que imediatamente tomou "as medidas urgentes para isolar a situação e proteger a população".
A prefeitura também lembrou que a vacinação de animais domésticos ou de pequeno porte é de responsabilidade da prefeitura, mas que animais de grande porte, como bois, são responsabilidade dos proprietários.
A raiva é uma encefalite aguda (inflamação do cérebro) causada por vírus transmitido por mamíferos infectados, principalmente cães, gatos, morcegos e saguis.
Ao ser mordida por um animal, a pessoa deve procurar imediatamente uma unidade de saúde para receber o tratamento adequado, que inclui soro e vacina, para prevenir a doença.
Os sintomas da raiva começam a aparecer, em geral, entre duas semanas e três meses após o ataque e incluem mal-estar, febre, dor de cabeça, náusea, dor de garganta, fraqueza, dormência e mudanças de comportamento.
A doença causa morte na grande maioria dos casos depois do surgimento dos sintomas.
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