O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) firmou parceria hoje (7) com a Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP) para implantar medidas nas instituições de ensino de apoio a estudantes em situações de sofrimento.
O objetivo é atuar na prevenção de casos de automutilação e de suicídio. O acordo faz parte da campanha Acolha a Vida, uma iniciativa promovida pelo MMFDH que tem o objetivo de prevenir e combater este problema entre crianças, adolescentes e jovens.
O protocolo de intenções assinado entre o ministério e a entidade prevê medidas como a instalação de núcleos de acolhimento nas universidades privadas. Segundo a ministra Damares Alves, o intuito é reunir estudantes de cursos como psicologia e de outras áreas de ciências da saúde para oferecer atendimento voluntário.
Outra iniciativa será a realização de ações de capacitação de alunos dessas faculdades, que lecionam em outras escolas, sobre como lidar com jovens em sofrimento. A capacitação e o atendimento poderão alcançar também os próprios estudantes dessas universidades privadas. Dentro das universidades há jovens se cortando e pensando em se matar, comentou a ministra a Agência Brasil.
A parceria também vai envolver intercâmbio de informações entre o órgão governamental e associações de universidades. A ANUP informou no evento de assinatura do protocolo de intenções que há universidades já adequando grades curriculares para incluir temas relacionados ao bem-estar, felicidade e inteligência emocional.
Disque 100
Como parte da campanha Acolha a Vida, o MMFDH também firmou parceria com a Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL). A entidade vai fornecer tratamento aos atendentes do serviço Disque 100, linha aberta para denúncias de violações de direitos humanos. O serviço vai atender pessoas que busquem apoio para situações de sofrimento e vontade de cometer algum ato de automutilação ou suicídio.
A ideia é proteger essas pessoas, é acolher estas pessoas. É importante tirar o primeiro impulso, mostrar que há caminho. E isso é possível, falou a Agência Brasil o presidente da APAL, Antônio da Silva. Segundo a ministra do MMFDH, o início do serviço ainda não tem data mas deve ocorrer após a formação dos atendentes.
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