SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A babá Juliana da Silva, 36, que foi baleada durante discussão familiar motivada por choro de criança em Teresina, no final de julho, morreu na tarde desta segunda-feira (8).
No último dia 30, Juliana levou um tiro na cabeça durante discussão entre os cunhados Felipe Guimarães Martins Holanda, 37, e o atirador desportivo Daniel Flauberth Gomes Nunes Leal, 38. O desentendimento começou depois que Leal brigou com o filho de Holanda, um menino de quatro anos que tem transtorno do espectro autista, porque ele não parava de chorar.
O crime aconteceu em um condomínio de casas que fica no bairro São Pedro, zona sul da capital do Piauí.
Na discussão com o cunhado, irmão de sua esposa, o atirador pegou uma de suas armas. Houve confronto físico entre os dois e, na briga, Holanda foi atingido por um tiro na virilha. Já Leal foi baleado na cabeça --uma das hipóteses é que ele tenha sido atingido por acidente com a própria arma. Os dois morreram.
Juliana da Silva brincava na área de lazer com uma criança quando levou um tiro na cabeça. Ela estava internada havia nove dias internada em coma na UTI do Hospital de Urgência de Teresina.
Três armas foram apreendidas no local e estão sendo periciadas. A Polícia Civil informou que no crime foi usada uma arma (pistola 380) e estava legalizada.
Juliana era casada e deixa dois filhos, um de 11 anos e outro de quatro anos. Abalada, a família não quis falar com imprensa.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O delegado Francisco Baretta, coordenador do DHPP, disse que a polícia já iniciou a coleta de depoimentos e análise de provas para embasar o inquérito policial.
"O objetivo da investigação é apontar a dinâmica do crime, saber quem atirou em quem e esclarecer se houve a participação de mais pessoas na briga familiar", disse Baretta.
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