O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) pediu nesta terça-feira (10) o bloqueio de bens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do governador afastado do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) e do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres.
Em ofício enviado ao presidente da Corte de contas, Bruno Dantas, Furtado cita os atos de vandalismo ocorridos em Brasília no último domingo (8) e os danos provocados ao erário federal. Ele também pediu o bloqueio de contas dos demais responsáveis, como os financiadores que forem identificados por atos ilegais.
A medida tem objetivo de garantir o ressarcimento pelos prejuízos causados com a destruição do patrimônio público, durante os ataques golpistas que culminaram com a invasão do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto.
"Em razão de processo de Tomada de Contas e do vandalismo ocorrido no Distrito Federal no dia 8 de janeiro de 2023, que provocou inúmeros prejuízos ao erário federal, solicito que seja decretada a indisponibilidade de bens", diz Furtado no ofício.
Ibaneis Rocha foi afastado do cargo de governador do Distrito Federal por no mínimo 90 dias, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na madrugada de segunda-feira (9). Moraes tomou a decisão no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos, do qual é relator.
Ainda durante a invasão aos prédios dos Três Poderes, Ibaneis anunciou a exoneração de seu secretário de Segurança, Anderson Torres. Ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL), Torres está de férias em Orlando, nos Estados Unidos, mesmo local em que o ex-mandatário está hospedado.
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