O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (18) que a medida provisória que institui o contrato verde amarelo deve ser vota na segunda-feira (20), pelo Senado. Neste sábado, Bolsonaro deixou a residência oficial e foi para o Palácio do Planalto. Da rampa, acompanhado de ao menos 12 pessoas, entre elas o deputado Hélio Negão (PSL-RJ), ele acenou para apoiadores.
"Deve ser votada segunda-feira. Tenho nada contra o Davi (Alcolumbre, presidente do Senado). Davi é meu chapa", respondeu após ser perguntado se teria feito um acordo com o presidente da Casa.
Na sexta (17), o Senado decidiu não votar a MP, que reduz impostos às empresas na contratação de jovens de 18 a 29 anos e pessoas acima de 55 anos. O texto perderá a validade se não for aprovado pelos senadores até segunda-feira. A retirada do item da pauta foi entendida como uma retaliação às críticas de Bolsonaro à atuação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
"Eu não ataquei o Legislativo", afirmou quando questionado sobre a relação com o Legislativo. Bolsonaro disse ainda que o Legislativo que tem o criticado.
O presidente destacou também a aprovação da Câmara do socorro para Estados e municípios no valor de R$ 89,6 bilhões. O texto voltou para a análise da Câmara. Bolsonaro destacou que pelo texto o governo deve recompor as perdas de ISS e ICMS dos entes provocadas pela pandemia. "Quer que o contribuinte pague a conta?", questionou.
A agenda oficial não previa compromissos oficiais neste sábado. Questionada, a assessoria do Planalto, afirmou que a saída de Bolsonaro se tratava de "questões internas". Sem máscara de proteção, Bolsonaro e sua equipe chegaram a descer a rampa para falar com os apoiadores. Os populares também não estavam de máscara e não respeitaram orientações de não aglomeração.
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