Uma mulher de 39 foi presa em Fortaleza sob suspeita de sequestrar um bebê de dois meses. O caso aconteceu no sábado (24), e a detenção foi na noite de segunda-feira (26). Segundo a Polícia Civil, a mulher havia ficado grávida e perdeu o filho. Por isso, decidiu sequestrar o bebê de uma pessoa em situação de rua.
A criança foi localizada com apoio do sistema Amber Alert Brasil, serviço de busca por desaparecidos desenvolvido pela empresa Meta, dona do Facebook, após dois dias desaparecida. O bebê foi levado de uma pousada social no centro. A Coordenadoria de Perícia Criminal divulgou um retrato falado da suspeita, com base em testemunhos e informações sobre a pessoa avistada no local onde o bebê estava com a mãe.
Depois, a criança e a sequestradora estavam em um imóvel no bairro Sabiaguaba. De acordo com a polícia, a mulher cometeu o crime após informar para o companheiro que tinha engravidado e que a criança estaria em um hospital para tratamento. O delegado Ricardo Pinheiro, responsável pelo caso, disse em entrevista à TV Verdes Mares que a mulher de fato esteve grávida, mas perdeu a criança durante o parto e omitiu isso dos parentes.
"Desde então ela passou a frequentar locais com pessoas em vulnerabilidade, usuários de droga, e criar contato, proximidade com pessoas nessa condição. Ela viu o recém-nascido, procurou se aproximar da mãe, esperou uma oportunidade de pegar a criança e chegou em casa apresentando aos familiares como sendo seu filho", afirmou Ricardo Pinheiro.
O alerta fez com que usuários das redes sociais Facebook e Instagram, que fazem parte da Meta, recebessem notificações com imagem do bebê. A tecnologia Amber Alert permite a divulgação, nas plataformas digitais da empresa, de fotos de crianças e adolescentes até 17 anos que estão desaparecidas por alguma circunstância.
Quando o Amber Alert é ativado, um comunicado especial é encaminhado às plataformas da Meta para publicar o alerta no raio de até 160 km do local do fato ocorrido. A mulher foi autuada em flagrante por suspeita de sequestro e cárcere privado e colocada à disposição da Justiça.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta