O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), realizou nesta quinta-feira, 4, sua primeira reunião de líderes da Casa para fechar uma agenda de projetos a serem votados pelos deputados na próxima semana. Duas prioridades do governo entraram na pauta, além de medidas relacionadas à vacinação contra a Covid-19. Uma nova fase do auxílio emergencial foi debatida durante o encontro, mas a questão só deve avançar após aprovação do Orçamento 2021.
"Pedimos a autonomia do Banco Central e a lei do superendividamento, dois que estão na lista entregue por Bolsonaro a Lira e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). De todas as prioridades que lá estão, e são muitas importantes para o Brasil, nós combinamos essas duas para que a gente possa efetivamente votar, na medida em que sabemos que haverá obstrução e temos de vencer", disse o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), ao deixar a reunião. "São as duas que estão prontas para votar, com texto e relatores definidos", acrescentou.
A Lei do Gás, a Lei Fundiária e licenciamento ambiental foram pautas futuras citadas por Barros. "O auxílio emergencial e ampliação do Bolsa Família serão discutido na Comissão do Orçamento (CMO) que será instalada na semana que vem", disse. "Os recursos precisam ser encontrados no orçamento, respeitando o teto de gastos", afirmou.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta