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Não há muita razão para greve em universidades continuar, diz Lula

Não há muita razão para greve em universidades continuar, diz Lula

Declaração foi dada em evento que governo anunciou investimento de R$ 5,5 bi nas instituições de ensino superior federais

Publicado em 10 de junho de 2024 às 14:42

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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (10) que os dirigentes dos sindicatos da área da educação superior precisam analisar o cenário atual para, assim, verem que "não há muita razão" para a greve nas universidades federais e institutos federais durar tanto tempo.

"Eu acho que nesse caso da educação, se vocês analisarem o conjunto da obra, vão perceber que não há muita razão para essa greve estar durando o que está durando. Porque quem está perdendo não é o Lula, não é o reitor. Quem está perdendo é o Brasil e os estudantes brasileiros", afirmou o presidente.

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com Reitores de Universidades e Institutos Federais, no Palácio do Planalto
Lula disse que os dirigentes sindicais precisam "ter coragem" para encerrar as greves. (Ricardo Stuckert/PR)

Lula disse que os dirigentes sindicais precisam "ter coragem" para encerrar as greves, contrariando os seus discursos anteriores. A greve nas universidades federais começou em 15 de abril.

Lula participou de uma cerimônia no Palácio do Planalto, junto com ministros de Estado e reitores de universidades federais e institutos federais de educação para anunciar, em meio à pressão imposta pelas greves, investimentos de R$ 5,5 bilhões nas universidades e nos hospitais universitários.

No final da sua fala, o mandatário abordou a questão das greves e indicou que os dirigentes sindicais precisam de firmeza para tomarem as decisões e que muitas vezes os movimentos de greve não podem ser "tudo ou nada".

"Essa questão da greve. A greve tem um tempo para começar e um tempo para terminar. A única coisa que não se pode permitir é que uma greve termine por inanição. A única coisa que não pode acontecer [...] porque, se ela terminar, as pessoas ficam desmoralizadas", afirmou o presidente.

"Então o dirigente sindical ele tem que ter coragem de propor e tem que ter coragem de negociar. Ele tem que ter coragem de tomar decisões que muitas vezes não é o tudo ou nada que ele apregoa", completou.

O presidente ainda acrescentou que não é possível ficar em greve a vida inteira por "3%, 2% ou 4%".

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