O secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fabio Wajngarten, disse não poder opinar a respeito do comportamento do presidente sobre medidas que poderiam reduzir a circulação do novo coronavírus. Durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, entretanto, Wajngarten ressaltou que "toda morte é dolorida e sofrida", entre elas, fez menção ao falecimento do senador Major Olímpio, ex-aliado do presidente e vítima da covid-19 em março deste ano
Neste último domingo (9), Bolsonaro reuniu apoiadores para um passeio de moto pelas ruas de Brasília pela duração de cerca de uma hora. Apesar do capacete, Bolsonaro parou para cumprimentar apoiadores com a viseira levantada e sem máscara. Wajngarten, que ocupou o cargo de secretário de Comunicação da Presidência, afirmou que deixou a posição de forma "conciliatória". "Nenhuma rispidez, nada. Nenhum transtorno, faísca, ou ruído durante a minha saída. Respeito as decisões e assim foi feito", destacou.
Wajngarten também descartou que o filho do presidente e vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) tivesse influência sobre as ações da pasta durante o período que o depoente foi secretário de Comunicação. "Nunca fui próximo dele [Carlos Bolsonaro] . Nunca tive intimidade com ele. Nunca tive relação qualquer com ele", disse durante o depoimento.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta