Jair Bolsonaro afirmou, na manhã desta quarta-feira, que não tomou a vacina contra a Covid. O ex-presidente também negou ter adulterado seu cartão de vacinação. Ele foi alvo de uma operação da Polícia Federal, que ocorre no âmbito de uma investigação sobre uma suposta "associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde."
Em entrevista na porta da casa em que mora, Bolsonaro disse que nunca pediram a ele cartão de vacina para "entrar em lugar nenhum".
De acordo com o ex-presidente, Michelle Bolsonaro, que também teria dados de vacinação falsificados no sistema, se vacinou em 2021 durante viagem aos Estados Unidos. Já Laura, sua filha de 12 anos, cujas informações lançadas também são alvo de suspeitas, não tomou o imunizante.
"O que eu tenho a dizer a vocês? Eu não tomei a vacina. Uma decisão pessoal minha (...). O cartão de vacina da minha esposa também foi fotografado, ela tomou a vacina nos Estados Unidos, da Janssen. E a outra, minha filha, Laura, de 12 anos, não tomou a vacina também, tem laudo médico no tocante isso", acrescentou.
Bolsonaro também disse ter ficado "surpreso" com a realização da operação contra ele. "No resto, eu realmente fico surpreso com a busca e apreensão por esse motivo. Eu não tenho mais nada a falar", prosseguiu.
Na operação, foram presos três de seus principais auxiliares: o tenente-coronel Mauro Cid, Max Guilherme e Sérgio Cordeiro.
A ex-primeira-dama disse, por meio de suas redes sociais, que ela e o marido não sabem o que motivou a ação que a Polícia Federal fez, na manha desta quarta (3), em um endereço do ex-presidente.
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