No último dia de folga no litoral catarinense, cdo Forte, onde está hospedado com o filho Carlos Bolsonaro e o secretário Nacional da Pescas, Jorge Seif Junior.
Na manhã desta quarta-feira (23), o presidente saiu para andar de moto aquática. Antes do passeio, conversou com populares e disse que não iria entrar no mérito sobre a prisão do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos).
"Prenderam o Crivella no Rio, não vou entrar no mérito, já vincularam a mim porque eu apoiei o Crivella. Sim, apoiei", afirmou. Na sequência comentou que o prefeito acabou com a exclusividade da transmissão televisiva do carnaval do Rio, e, provocando os jornalistas, disse que isso não seria publicado pela imprensa.
Ao falar de Crivella, Bolsonaro disse que também apoiou Celso Russomanno (Republicanos) em São Paulo - ambos derrotados nas urnas - e que quer voto impresso nas próximas eleições: "Não queremos perder em 22 sem o voto impresso".
Na volta do passeio, populares se aglomeraram na beira da praia para tirar fotos com o presidente. Bolsonaro e sua comitiva não usavam máscaras, que é obrigatória em todos os locais em Santa Catarina, assim como a maioria das pessoas que estavam no local. Os seguranças que o acompanhavam sugeriram aos jornalistas que não fizessem perguntas.
O presidente está no Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul (SC), desde sábado (19), e tem evitado falar com jornalistas. Na noite de segunda-feira (21), ofereceu um jantar a políticos e empresários.
"A imprensa o tempo todo perseguindo quem está do meu lado, parente, amigo. Reviraram minha vida de perna pro ar", disse aos apoiadores.
Na terça-feira (22), também em conversa na frente do Forte, o presidente garantiu aos apoiadores que a "vacina não será obrigatória" e voltou a fazer críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro retorna nesta tarde para Brasília.
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