Em depoimento à CPI da Covid, nesta quarta-feira (9), o coronel Élcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, criticou duramente a Pfizer, os termos apresentados pela empresa ao governo brasileiro e afirmou que havia desconfiança em relação à vacina que a farmacêutica americana oferecia.
"Diferente de outros laboratórios com os quais tratávamos, nos pareceu que ela queria se isentar da responsabilidade civil sobre efeitos colaterais graves, nem ela confiava no que estava vendendo pra gente. Essa foi uma primeira impressão", afirmou.
O coronel também disse que as exigências não eram apresentadas a países desenvolvidos, como os Estados Unidos. E lembrou que a Pfizer respondeu a processos por promover medicamentos não aprovados pelo FDA, órgão equivalente à Anvisa nos EUA.
"Essas ações geram incertezas durante um processo de negociação", afirmou o braço direito do ex-ministro Eduardo Pazuello.
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