Começa na segunda-feira (18) a segunda fase da campanha de vacinação contra o sarampo, desta vez com foco na faixa etária de 20 a 29 anos. O objetivo é de que essa população tome duas doses da vacina tríplice viral (caxumba, rubéola e sarampo) com intervalo mínimo de 30 dias.
Para se imunizar, basta ir a uma das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município com a caderneta de vacinação. Se não houver comprovação vacinal, a pessoa receberá a primeira dose da vacina durante a campanha e a segunda será agendada. Quem tiver recebido apenas uma dose receberá a segunda durante a ação.
O Dia D será no último sábado de novembro (30), quando postos de saúde e postos volantes estarão abertos para vacinação.
Na primeira fase da campanha foram vacinadas 400 mil crianças na faixa de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias. Segundo o Ministério da Saúde, outras três etapas da campanha de vacinação contra o sarampo ocorrerão em 2020. A meta é vacinar 2,6 milhões crianças na faixa prioritária e 13,6 milhões de adultos.
No próximo ano, serão contempladas pessoas de 5 a 19 anos, de 30 a 49 anos e de 50 a 59 anos. Ainda sem data definida. O objetivo é interromper a circulação do vírus e garantir altas coberturas para que a proteção seja estendida à rubéola, impedindo o surgimento de casos da doença.
É recomendável que a população de 1 ano a 29 anos de idade tenha duas doses comprovadas da imunização. Entre 30 e 59 anos é preciso ter recebido pelo menos uma dose.
O calendário nacional de vacinação prevê a aplicação da tríplice aos 12 meses e aos 15 meses, quando o reforço é com a tetraviral, que protege também contra varicela. Neste ano, os bebês com menos de 12 meses também devem receber a chamada "dose zero", que não é contabilizada no calendário.
A vacina é contraindicada para bebês menores de seis meses. Para proteger as crianças dessa idade, os pais devem evitar que elas frequentem aglomerações e manter higienização e ventilação adequadas. Funcionários das salas de vacinação deverão fazer a triagem de crianças que tenham alergia à proteína lactoalbumina (presente no leite de vaca), para que recebam a dose feita sem o componente.
Quem já teve reação anafilática a doses anteriores não deve ser vacinado nem em ações de bloqueio. O ideal nesses casos é consultar o médico.
Diante de qualquer sintoma de sarampo -manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite, manchas brancas na mucosa bucal- é necessário procurar um serviço de saúde.
Até o dia 13 de novembro, o estado de São Paulo confirmou 11.574 casos de sarampo. Destes, 6.510 (56,24%) foram registrados na capital paulista. No total, 14 pessoas morreram em decorrência da doença em SP.
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