O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirma que nunca teve problema algum com o procurador Deltan Dallagnol, que chefiava a força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná. E diz que o procurador Alessandro José Fernandes de Oliveira, que vai assumir as funções de Deltan à frente da Lava Jato, terá todo o seu "igual apoio".
Dallagnol anunciou nesta terça (1º) que está se desligando da força-tarefa por questões de saúde familiar.
"Eu nunca tive problemas com Deltan Dallagnol, de nenhuma natureza. Nem ele comigo. Nunca tivemos uma conversa ríspida", diz Aras. "O procurador Alessandro, por sua vez, terá todo o meu apoio no combate à corrupção. Como o Deltan teve".
Aras afirma que continuará "dotando as forças tarefas, independente do nome Lava Jato, de recursos e meios necessários para que combate à corrupção prossiga".
O procurador-geral diz que nunca se combateu a corrupção como em sua gestão. "Já foram 105 autoridades com foro denunciadas ou que sofreram alguma operação de busca e apreensão. Nenhuma das gestões anteriores fez isso em apenas dez meses [tempo em que comanda a Procuradoria-geral da República?]."
Ele nega que tenha influenciado na escolha do novo chefe da Lava Jato do Paraná.
"Foi o Deltan que escolheu o colega, e não há qualquer ressalva de minha parte quanto ao nome. Ele foi indicado à procuradora-chefe do Paraná, que deve me encaminhar a indicação", afirma Aras.
"Não conheço o doutor Alessandro", afirma o procurador-geral, referindo-se ao substituto de Deltan Dallagnol. "Não sei quem é, nunca vi na vida, não tenho conhecimento algum", diz.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta