BRASÍLIA - No primeiro comício de sua campanha, em Belo Horizonte (MG), o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quinta-feira (18), que a disputa eleitoral contra o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, é o enfrentamento da democracia e do fascismo.
"Não estamos fazendo uma campanha normal, não uma campanha comum, um partido contra outro, não é uma ideia contra outra ideia. O que está em jogo nesse instante é a democracia contra o fascismo, é a democracia ou a barbárie. O que está em jogo nesse instante é garantir que 33 milhões de brasileiros possam tomar café, almoçar e jantar todos os dias ou morrer de fome", declarou Lula, em um discurso emocionado e em alto tom.
O mesmo tom em defesa da democracia foi adotado pelo candidato a vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB). "A democracia brasileira está sob ameaça. E esta é a terra da liberdade. Em Minas Gerais se respira liberdade. E é nesta terra da liberdade que nós começamos esta campanha cívica", afirmou o ex-governador.
Também no comício, Lula afirmou que, se eleito, as principais empresas públicas brasileiras não serão privatizadas. Ele citou Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios e BNDES.
"Se preparem porque nós vamos recuperar a indústria brasileira e a Petrobras não será privatizada. Banco do Brasil não será privatizado. CEF não será privatizada, o BNDES não será privatizado. Esses bancos públicos estarão a serviço do desenvolvimento desse País e é por isso. Os correios também não serão privatizados", declarou Lula em Belo Horizonte.
A Petrobras foi incluída pelo governo do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) em estudos para desestatização, mas o plano de governo do chefe do Executivo para as eleições não cita a estatal. A privatização dos Correios está emperrada. A única privatização que andou no governo Bolsonaro foi a Eletrobras.
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