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OAB quer liberação de R$ 1,2 bi que Lava Jato confiscou para compra de vacinas

OAB quer liberação de R$ 1,2 bi que Lava Jato confiscou para compra de vacinas

Organização insiste que o Brasil vive o pior momento na pandemia e que a liberação da verba para a aquisição de imunizantes ajudaria a enfrentar a crise sanitária

Publicado em 1 de março de 2021 às 15:39- Atualizado há 4 anos

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 A cidade do Rio de Janeiro retoma hoje (25) sua campanha de aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19 em idosos da população em geral. Hoje serão vacinados os idosos com 82 anos.
Vacinação drive thru na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), zona norte do Rio. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) renovou nesta segunda-feira (1º), o pedido apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que os recursos recuperados pela Operação Lava Jato sejam usados no plano de vacinação nacional contra a Covid-19.

O documento foi encaminhado ao gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, relator da ação, depois que o procurador-geral da República Augusto Aras informou que há mais de R$ 1,2 bilhão ainda sem destinação específica em contas judiciais ligadas às forças-tarefas do Rio de Janeiro e de Curitiba.

A OAB insiste que o Brasil vive o pior momento na pandemia do novo coronavírus e que a liberação da verba para a aquisição de imunizantes ajudaria a enfrentar a crise sanitária.

"Diante da gravidade da emergência causada pela pandemia do coronavírus é necessário que sejam adotadas medidas suficientes para a proteção ao direito à saúde e vida da população brasileira", argumenta o presidentes da OAB, Felipe Santa Cruz. "A imunização da população por meio da vacina contra a covid-19 tem sido apontada como a principal resposta para a atual crise sanitária que o Brasil e o mundo enfrentam", acrescenta.

A ação em questão foi apresentada em dezembro. Na ocasião, o OAB apontou omissão do governo Jair Bolsonaro em traçar um plano definitivo nacional de imunização e pediu, além da reserva das verbas recuperadas pela Lava Jato, que o Ministério da Saúde seja obrigado a comprar vacinas aprovadas por autoridades sanitárias internacionais, mesmo sem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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