A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) anunciou que vai dispensar seus funcionários das atividades presenciais após identificar que uma mulher diagnosticada com o novo coronavírus participou de um Congresso para quase 3 mil pessoas organizado pela entidade, no início do mês. Antes do encontro, que ocorreu nos dias 5 e 6 de março, no Ceará, a advogada viajou para a Europa.
"A diretoria da OAB Nacional foi informada que uma participante da Conferência Nacional da Mulher Advogada, que aconteceu nos dias 5 e 6 de março, em Fortaleza, testou positivo para o novo coronavírus. A advogada encontra-se em isolamento domiciliar, com sintomas leves, e sem qualquer risco", diz o texto da OAB.
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Depois do episódio, os 2.644 inscritos no evento, além de todos os prestadores de serviço envolvidos, foram informados sobre o ocorrido, com indicações para que sigam as orientações do Ministério da Saúde. De acordo com a OAB, as autoridades estaduais e federais responsáveis também foram notificadas.
Além disso, a entidade decidiu suspender todos os eventos e reuniões do Conselho Federal da OAB e optou pelo trabalho remoto para evitar novas contaminações. A decisão segue determinações do governo do Distrito Federal, que tem tomado diversas medidas para evitar aglomerações.
"Atendendo às determinações do governo do Distrito Federal, foram suspensos até o dia 31 de março de 2020 todos os eventos e reuniões institucionais no âmbito do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Até a mesma data, os servidores, colaboradores e terceirizados estão dispensados da jornada de trabalho presencial na sede da Ordem, sendo mantido apenas um plantão mínimo presencial para manutenção das atividades básicas, a critério de cada setor", afirma outro trecho da nota da Ordem dos Advogados.
No texto, a OAB Nacional diz, ainda, que "reitera seu compromisso de apoio total a todas as medidas tomadas pelas autoridades de saúde para combater a pandemia".
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