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"Onde estão as outras vacinas?", diz Doria durante imunização em SP

"Onde estão as outras vacinas?", diz Doria durante imunização em SP

No lançamento, Doria fez questão que Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, especificasse quem foi o protagonista da campanha de difamação contra a Coronavac.

Publicado em 19 de janeiro de 2021 às 16:16- Atualizado há 4 anos

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O governador de São Paulo, João Doria, segura caixa da vacina Coronavac durante coletiva de imprensa com informações sobre a vacina do Instituto Butantan contra a Covid-19
O governador de São Paulo, João Doria, segura caixa da vacina Coronavac durante coletiva de imprensa com informações sobre a vacina do Instituto Butantan contra a Covid-19. (Ettore Chiereguini/Agif/Folhapress)

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira (PSDB), que se recuperou da Covid-19 há poucos dias, participaram na manhã desta terça-feira (19), da cerimônia para lançar a vacinação contra a doença em Ribeirão Preto. Profissionais do Hospital das Clínicas que atuam na linha de frente contra a Covid devem ser os primeiros vacinados, com as 6.520 doses da Coronavac que chegaram à cidade na noite anterior.

No lançamento, Doria fez questão que Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, especificasse quem foi o protagonista da campanha de difamação contra a Coronavac que Covas mencionava. "A autoridade maior deste País fez uma campanha até domingo [contra a Coronavac]. Até domingo, a vacina era a inimiga número 1 do nosso presidente", afirmou Covas. Para o diretor do Butantã, essa campanha negativa "usando até um nome muito esquisito para se referir a essa vacina" influenciou no atraso da conclusão da produção da Coronavac.

Doria fez mais críticas a Jair Bolsonaro (sem partido) e retomou questionamentos feitos na segunda-feira (18).  "Nós iniciamos um programa de imunização no Brasil com uma única vacina, que só existe e está em solo brasileiro porque o governo do Estado de São Paulo, o Instituto Butantan e pessoas destemidas levaram adiante o projeto e a iniciativa de termos uma vacina brasileira com o apoio da China para a imunização em nosso país, mas repito: onde estão as outras vacinas? O Brasil vai precisar de mais vacinas", afirmou.

O governador listou o que afirma serem outras falhas do governo federal: "Falta de seringas, de agulhas, falta de logística" e mencionou o desperdício de testes que venceram. Lembrou que continua necessário realizar testes. "Até quando vamos ter a incompetência do governo federal?", indagou.

Um novo lote de vacinas deve chegar em Ribeirão Preto na quinta-feira (21), conforme anunciado na cerimônia de lançamento. As doses entregues até o momento são suficientes para imunizar pouco mais da metade dos mais de 6 mil funcionários do hospital. A primeira vacinada em Ribeirão Preto foi a técnica de enfermagem Maria Luci dos Santos, de 44 anos.

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