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Osmar Terra volta a dizer que 'quarentena está quebrando o País'

Osmar Terra volta a dizer que 'quarentena está quebrando o País'

O  ex-ministro da Cidadania utilizou as redes sociais para contestar informações de especialistas adotadas por todo o mundo durante pandemia

Publicado em 28 de abril de 2020 às 15:20

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Ministro da Cidadania, Osmar Terra
Ministro da Cidadania, Osmar Terra. ( Marcos Corrêa/PR)

Apesar de o Ministério da Saúde, cientistas de todo o mundo, médicos e governos terem comprovado que o isolamento social é a melhor medida preventiva para segurar a explosão da pandemia e exatamente no dia em que o Brasil deve superar o número oficial de mortos anunciados pela China, com mais de 4 600 vítimas fatais do coronavírus, o ex-ministro da Cidadania Osmar Terra voltou a criticar nesta terça-feira, 28, as quarentenas em vigor no País.

Numa rede social, Terra voltou a dizer que o isolamento social não tem ajudado a segurar o aumento explosivo de pacientes de covid-19 em hospitais. "Para que era mesmo a quarentena imposta pelos governadores? P achatar a curva de progressão do coronavírus? Pois é..não aconteceu.A quarentena não reduziu um caso da doença e está quebrando o país, inutilmente! Vejam progressão da curva no Brasil em 45 dias. Parece achatada? Não".

Na segunda, 27, já sob a gestão do ministro Nelson Teich, o próprio Ministério da Saúde reafirmou que a medida é necessária para manter o controle da situação.

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Isolado dentro do próprio governo, Osmar Terra tem insistido em suas teorias, as quais, dia após dia, são esvaziadas pelos fatos Três semanas atrás, no dia 9 de abril, foi flagrado pela CNN em uma conversa com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, na qual dizia que o coronavírus deve fazer "entre 3 mil e 4 mil mortos", o que classificou como "menos do que uma gripe sazonal"

Ontem, o Brasil registrou 4.543 mortes e 66.501 casos confirmados em todas as unidades federativas, de acordo com o Ministério da Saúde. Mais de 300 mortes têm sido registradas diariamente e o próprio governo admite que o pico da doença ainda não chegou nas maiores cidades do País.

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