Há 55 dias sem ministro da Saúde, o Brasil ultrapassou nesta sexta (10) as 70 mil mortes causadas pelo novo coronavírus Foram 1.270 novos óbitos nas últimas 24h, totalizando 70.524 vidas perdidas pela covid-19, de acordo com o levantamento conjunto feito pelos veículos de comunicação Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL. Há quase um mês, no dia 11 de junho, o País registrava 40 mil mortes.
O único outro país do mundo a ter superado a marca de 70 mil mortes foram os Estados Unidos, que em 6 de maio atingiram 70 802 óbitos, segundo o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do governo americano.
Hoje os EUA contabilizam mais de 3,1 milhões de infecções confirmadas e 133 mil óbitos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. O Brasil vem na sequência, em números absolutos, como a nação mais atingida pela pandemia.
Por quatro dias consecutivos, o País contabilizou mais de 1,1 mortes e mais de 40 mil novos casos confirmados da doença no período de 24 horas. Foram 45.235 em 24 horas, consolidando 1 804.338 pessoas contaminadas. A covid-19 já chegou a 96,4% dos municípios brasileiros (5.371) e o porcentual de cidades com mortos é de 51%, segundo o Ministério da Saúde.
Liderando o ranking brasileiro de mortes e casos, São Paulo acumula 17.442 mortes pela covid-19 e 359.110 casos confirmados da doença. Em 24 horas, foram 9.395 novas infecções e 324 óbitos
Outros 12 Estados já ultrapassaram a marca de mil mortes pela covid-19. O Estado do Rio vem em segundo, com 11.280 vítimas. Na lista dos dez mais atingidos aparecem ainda Ceará (6.777), Pernambuco (5.482), Pará (5.224), Amazonas (3.008), Maranhão (2 392), Bahia (2.383), Espírito Santo (1.967), Rio Grande do Norte (1.356). O Rio Grande do Sul, que na quinta-feira havia registrado 45 óbitos, passou ontem a 49. No Paraná, essa evolução foi de 34 para 50. Em Santa Catarina, o boletim indicou 12 novas vítimas nas últimas 24 horas. No País, o maior pico de novos casos ocorreu em 19 de junho, com 55.209 infectados.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar diariamente os números totais de mortos e contaminados. A iniciativa é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia.
O órgão informou, no início da noite de ontem, 1.214 novos óbitos e mais 45.048 pessoas infectadas. Com isso, o total divulgado pelo Ministério da Saúde chega a 1.800.827 casos, com 70.398 mortes confirmadas pelo coronavírus. O número é diferente do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.
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