O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, afirmou à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, no início da tarde desta quarta-feira (3), que há votos suficientes para aprovar a PEC dos Precatórios.
Ele disse também que há garantia de quórum para a votação nesta quarta (2). A oposição não mudou de ideia.
A PEC defendida pelo governo pretende modificar o cálculo do teto de gastos para viabilizar o Auxílio Brasil, programa social que vai substituir o Bolsa Família.
O líder do PT, Bohn Gass (PR), afirmou à coluna Painel que o partido votará contra.
Integrantes do governo Bolsonaro contavam com recuo do PT para aprovar a proposta uma vez que demandas dos governadores do Nordeste foram atendidas.
O governo fez nos últimos dias forte pressão em cima da base, ameaçando paralisar transferências de emendas impositivas para quem se ausentasse da sessão.
A pressão resultou em uma queda de braço entre a Câmara e o Palácio do Planalto.
Os deputados da base e de partidos independentes pedem a liberação de mais recursos para apoiar a proposta.
Aliados de Bolsonaro, entretanto, ameaçam cortar até as emendas impositivas, cujo pagamento é obrigatório, dos parlamentares para pressionar pelo apoio à PEC.
Na contabilidade dos parlamentares, o placar atual é apertado para o governo. Com quórum máximo, a expectativa é ter cerca de 10 votos além dos 308 necessários para aprovação.
O governo e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) pretendiam votar a PEC na quarta (27), mas a ausência de deputados e divergências no texto adiaram a votação.
Após reunião de líderes da base com Lira, a votação foi confirmada para a sessão desta quarta (3).
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