A Petrobras instaurou uma comissão para apurar as circunstâncias da morte de Rafaela Martins Araújo. A engenheira foi atropelada na segunda-feira (7) por um rolo compressor que perdeu o freio na base de Cabiúnas, em Macaé (a 190 km do Rio de Janeiro). O terminal terrestre de Cabiúnas recebe e armazena petróleo originado da bacia de Campos.
A investigação interna da companhia terá representantes do setor de prevenção de acidentes e do Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense). A 123ª DP (Macaé) da Polícia Civil do Rio também investiga a morte. Agentes já fizeram perícia e ouviram testemunhas.
O acidente ocorreu na estrada de acesso aos galpões do terminal de Cabiúnas, perto de um galpão de resíduos que estava em obras, segundo informações da Petrobras e do Sindipetro. Um rolo compressor em utilização teria perdido o freio, segundo o sindicato, e atingido Rafaela. A investigação da Petrobras deve apurar se o equipamento estava em condição adequada para uso.
A engenheira chegou a ser levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Lagomar, bairro de Macaé, mas não resistiu. Natural de Suzano, na Grande São Paulo, Rafaela era contratada da empresa MJ2, prestadora de serviços à Petrobras. A empresa foi procurada por mensagens e telefonema, mas não respondeu aos contatos. A Petrobras afirmou que presta assistência, junto com a MJ2, à família de Rafaela.
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