A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da operação que investiga o desvio de recursos de medicamentos destinados ao povo Yanomami. Em fevereiro, o governo federal interviu e decretou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional na Terra Indígena Yanomami. A segunda fase da Operação Yoasi, cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Boa Vista, expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal em Roraima.
A primeira fase da operação, deflagrada em novembro de 2022, investigou esquema que teria deixado mais de 10 mil crianças Yanomami desassistidas, com entrega de apenas 30% dos medicamentos adquiridos pelo Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y).
As investigações indicaram a participação de outros suspeitos nos crimes investigados, os quais teriam realizado grandes aportes em empresas suspeitas para dar "aparência de legalidade" aos valores desviados, segundo a PF.
Apenas um dos alvos da operação desta quarta-feira (4) é suspeito de ter repassado R$ 4 milhões para uma empresa investigada na Yoasi. O suspeito foi preso na Operação Hipóxia, deflagrada no início de setembro, e que investigou o superfaturamento de oxigênio destinado aos Yanomami.
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