A nova versão do plano de vacinação contra a Covid-19 inclui novos grupos prioritários para receber a imunização e eleva de 300 milhões para 350 milhões o total de doses "em negociação", mas evita dar datas para início da campanha.
Entram na lista também populações quilombolas e ribeirinhas, população em situação de rua, pessoas com deficiência severa, trabalhadores do transporte coletivo, transportadores rodoviários de carga e população privada de liberdade.
Essa última havia sido anunciada pela pasta nos últimos dias, mas foi retirada da versão anterior do documento.
A lista ainda mantém entre os grupos prioritários trabalhadores da área da saúde, idosos, indígenas e pessoas com comorbidades (como diabetes, hipertensão, doença pulmonar obstrutiva crônica, entre outras) e membros das forças de segurança e salvamento. Não há menção específica a quantas pessoas esses grupos representam.
O documento não traz data para início da vacinação, mas estima que isso ocorra no primeiro trimestre de 2021. O plano eleva a previsão de doses em negociação pelo Brasil -- de 300 milhões, passa a 350 milhões. Parte delas já têm acordos firmados e o restante ocorre com memorandos de intenção para compra futura -- caso da Coronavac.
Entre os acordos já firmados, estão a obtenção de 100,4 milhões de doses da vacina de Oxford, além de 110 milhões que devem ser produzidas pela Fiocruz. O governo conta ainda com 42,5 milhões de doses do consórcio da Covax Facility, sem data.
São citados ainda memorandos de intenção com a Pfizer, Janssen, Instituto Butantan, Bharat Biotech, Moderna e Gamaleya.
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